ORDENAÇÃO PRESBITERAL DO DIÁCONO ROGELINO

ORDENAÇÃO PRESBITERAL DO DIÁCONO ROGELINO

“Ide vós também para a minha vinha” (Mt 20,7)

O diácono Rogelino Oliveira Quirino foi ordenado presbítero durante a celebração da Santa Missa presidida por Dom Nelson Francelino Ferreira na Catedral de Nossa Senhora da Glória em Valença, interior do estado do Rio de Janeiro. 

A solene liturgia foi celebrada às 10 horas da manhã e contou com a presença de vários presbíteros, entre eles o diretor da Província Nossa Senhora de Fátima, Pe. Josumar dos Santos, e o ecônomo provincial, Pe. José Carlos de Rezende. De maneira geral, a família orionita estava bem representada através dos religiosos (irmão, clérigos e eremitas), das religiosas e postulantes e também dos leigos do Movimento Laical Orionita. 

Durante a homilia, ao comentar a parábola dos trabalhadores da vinha do Evangelho de Mateus (20, 1-16), o presidente da celebração destacou a “gratuidade de Deus” e disse e exortou o diácono Rogelino a fazer deste “Evangelho um grande fundamento para construir o seu caminho presbiteral na gratuidade e tomado em direção aos desfavorecidos, os descartáveis”. Continuou Sua Excelência: “a exemplo do carisma de São Luís Orione, eu, bispo diocesano, te ordeno e os superiores religiosos confiam e rezam ao Espírito Santo para que jamais você possa desvirtuar desse carisma de amor, serviço e caridade, não galgando privilégios, mas se consumindo em prol desse Reino”. 

Dom Nelson finalizou dizendo: “que essa parábola dos operários possa estimulá-lo a fazer do seu sacerdócio uma luta constante, uma luta que não se perde por todas as almas, de modo especial, as almas mais simples.”

No final da celebração, o Superior Provincial, dirigindo suas palavras ao neo-sacerdote, quis – em nome de toda família religiosa, confirmar que ele é respeitado, querido e amado por todos nós; haja vista a presença de muitos da família carismática que fizeram que questão de vir de outros lugares, mesmo nesse tempo de pandemia. Os vários confrades, religiosos em geral, demonstrando, de fato, esse respeito que tem pela história que você tem junto conosco. Essa trajetória tão bonita de dedicação, de zelo, de silêncio, de escondimento e de uma presença forte para a nossa história de vida religiosa.” 

Nos agradecimentos, Pe. Rogelino, fazendo uso das palavras do Papa Francisco, quis destacar os três pontos sobre os quais deseja alicerçar a sua vida sacerdotal. Sendo eles: oração e relação com Deus na sua santificação e dos irmãos e irmãs, no caminhar sempre e manter-se alerto às surpresas de Deus e partilhar com o coração sendo sacerdote, arriscando a vida pelo Senhor e pelos irmãos, carregando na própria carne as alegrias e angústias do povo, dedicando tempo e escuta para curar as feridas dos outros, oferecendo a todos a ternura do Pai. 

O neo-sacerdote foi paramentado pelo Pe. Otávio Marques, mestre de noviços e grande promotor vocacional orionita. Foi ele quem apresentou a Pequena Obra da Divina Providência ao jovem Rogelino e pôde, naquela celebração, testemunhar, mais uma vez, os frutos de seu incansável trabalho em prol das vocações, especialmente no Estado de Minas Gerais.

Pe. Rogelino celebrou a sua Missa Nova no espaço do Oásis do Eremitério Frei Ave Maria, na manhã do dia 31 de outubro, junto aos eremitas e à comunidade local. 

Breve histórico do Padre Rogelino

Rogelino Oliveira Quirino é filho de José Donato Quirino e Terezinha de Paula Celso Quirino (chamada à casa do Pai no ano de 2013). Nasceu na capital mineira em 30 de dezembro de 1972. Com 6 anos, mudou-se para a Cidade de Ouro Preto com a sua família. 

Ingressou no seminário orionita de Belo Horizonte no dia 2 de fevereiro de 1990. Seu noviciado foi na cidade de Juiz de Fora no ano de 1993, professando os seus primeiros votos em 12 de janeiro de 1994. Foi enviado para o Lar dos Meninos Dom Orione, em Morada Nova de Minas, onde permaneceu até o ano de 1995, quando manifestou aos superiores o seu desejo de abraçar a vida contemplativa. Tendo o seu pedido acolhido, foi enviado ao Eremitério de Santo Alberto na Itália, onde permaneceu por sete anos. Como Eremita da Divina Providência, recebeu o nome de Frei Geraldo. Regressando ao Brasil em 02 de janeiro de 2003, muito contribuiu para a abertura do Eremitério Frei Ave Maria, na cidade de Valença. 

Após dezessete anos de sua permanência no eremitério, manifestou aos superiores o seu desejo de abraçar o ministério ordenado. Assim sendo, deixou o Eremitério Frei Ave Maria e foi designado para a comunidade religiosa do Itapoã, distrito de Brasília, onde recebeu o ministério diaconal e pôde contribuir nos trabalhos pastorais da Paróquia Dom Orione, além de conduzir a Associação São Luís Orione. 

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