Congresso Missionário: A missão e as missões ad gentes

Congresso Missionário: A missão e as missões ad gentes

 Congresso Missionário: A missão e as missões ad gentes

Ariccia-Itália: O primeiro dia do Congresso Missionário foi marcado com a intervenção dos dois Superiores gerais. Pudemos acompanhar mais de perto as motivações missionárias orionitas. Madre Maria Mabel Spagnuolo explicou que este congresso tem para os orionitas diversos significados. Primeiro, que a nossa Congregação é missionária desde a sua fundação. Se a Igreja, por sua natureza, é missionária, Dom Orione também era missionário por excelência, porque desde o início atravessou as fronteiras da Itália e da Europa em missão. Seguindo o exemplo de Dom Orione, somos chamados a irmos todos em missão, sendo sinal de comunhão carismática entre os vários ramos da família orionita. Com este Congresso queremos dar um novo impulso no caminho missionário, se quisermos que o projeto missionário orionita, que está sendo elaborado para este novo sessênio, seja uma projeção, avaliação e desenvolvimento das iniciativas em comum. Ao final do seu discurso, Madre Maria Mabel recordou aquilo que os dois Capítulos gerais haviam dito em relação ao tema da missão. Don Flavio interveio com o tema: “Todos em missão. A família orionita entre nova evangelização e missão ad gentes”. Recordou que a missão orionita tem a sua origem no envio missionário de Jesus – “Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. Estas palavras nos recordam “que somos devedores do Evangelho com todos: pregar o evangelho a toda criatura. Não é diferente que desde os anos do Concílio até hoje o número daqueles que não conhecem o Evangelho e Jesus Cristo duplicou. Don Flavio salientou ainda que o envio missionário de Dom Orione pode ser visto em paradigma com Jesus: as palavras de Dom Orione “Almas! Almas!” parecem fazer alusão às palavras de Jesus na cruz: “Tenho sede”. Dom Orione, tendo já enviado os primeiros missionários ad gentes em 1913 e depois realizado pessoalmente, foi em missão nos anos de 1921-1922 e 1934-1937 e experimentou fortemente a “consolidação dos já existentes” e “novas aberturas”. Do exemplo de Dom Orione vem o envio missionário para os seus filhos e filhas que ele próprio enviou para Palestina, Polônia, Rodi, EUA, Inglaterra, Albânia, Argentina, Brasil, Uruguay.  No âmbito da perspectiva para o Projeto Missionário, recordou que todos são chamados para ir em missão ad gentes e missão da nova evangelização. Se a missão ad gentes é destinada às pessoas que não conhecem Cristo e o seu Evangelho, a atividade pastoral deve acontece nas comunidades cristãs já formadas e cheias de fé e vida. Já a nova evangelização é destinada aos povos que, mesmo batizados, perderam o sentido vivo da fé. E isto deveria refletir no nosso Projeto Missionário. Para nós orionitas são três as condições principais para um bom êxito nas missões: a santidade de vida dos missionários, a vida fraterna em comunidade como conteúdo e método da missão, e a co-responsabilidade, seja dos religiosos que dos leigos. No segundo momento, ainda pela manhã, interveio Don Adriano Bregolin, salesiano, para iluminar o tema: “A missão e as missões ad gentes”, a exemplo da família salesiana. Explicou o trabalho missionário da família salesiana, a organização das missões a nível de direção geral dos salesianos, os principais critérios da tradição missionária salesiana e diversas práxis missionárias dos salesianos. Um dos argumentos mais interessantes era a questão da conexão das obras missionárias a Inspetorias tradicionais. Deu muito relevância aos critérios de escolha e estratégias de programações missionárias. Um tema importante ressaltado foi aquele da sinergia da família salesiana e o voluntariado. Na parte da tarde os congressistas trabalharam em grupo, respondendo as perguntas preparadas pelos organizadores, pe. João Inácio Assis Gomes e ir. Maria Noemi Guzzi. As respostas ajudaram na redação do novo Projeto Missionário.

G.S.P.

 

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