REFLEXÕES DOMINICAIS – QUARESMA – 2º DOMINGO 2019

PEQUENA OBRA DA DIVINA PROVIDÊNCIA

FAMÍLIA CARISMÁTICA ORIONITA

REFLEXÕES PARA A QUARESMA: É TEMPO DE CONVERSÃO

ORIONITAS AS PÉS DA CRUZ

Um breve subsídio para a reflexão dos integrantes da família carismática orionita, em preparação para a celebração do grande Mistério Pascal dos cristãos. Trata-se de uma proposta de formação e espiritualidade bem simples, para ser feita durante a semana, em preparação para o encontro eucarístico dominical. Cada fascículo terá uma saudação, uma frase bíblica do evangelho dominical, um tema quaresmal e uma proposta de reflexão sobre a Campanha da Fraternidade. Pode ser feita em comunidade, entre amigos ou individualmente. Os textos das reflexões são extraídos do livro: Quaresma: teologia e símbolos (A.S.Bogaz – J.H.Hansen. Revista o Recado. 2015).

Viver a quaresma é uma graça que a Igreja nos oferece, levando-nos a redescobrir as motivações dos primeiros cristãos, que se preparavam com tanto ardor para as festas pascais. Todo tempo é tempo de purificação, todos os dias são dias de renovação; isso é inegável. Nossa Igreja nos apresenta um tempo especial, para reacendermos a chama da fé que se fragiliza nas labutas cotidianas, para refazermos os laços de afetividade que se desmancharam e caminharmos nos passos da caridade, que nos unificam com Deus e com os seus empobrecidos. Na condição humana de pecadores, somos iluminados por Jesus Cristo, para reavermos a condição divina semeada em nossa vida pela filiação batismal. Pelas cinzas, pelas palmas, pela cruz e por tantos gestos, somos adentrados num espírito novo, capaz de restaurar a grandeza de nossos corações. A medição da Igreja, nossa comunidade de fé, escancara nosso coração para acolher, feito sepulcro sagrado, o Cristo crucificado e se tornar o templo que adora o Cristo ressuscitado. Quaresma é graça divina que nos eleva, dia após dia, passando pelo calvário, à manhã da glória da ressurreição.

Pe. Antônio S. Bogaz – Prof. João H. Hansen – Pe. Rodinei C. Thomazella

Da família carismática de São Luís Orione

 

 

2º DOMINGO DA QUARESMA – 17 março 2019

TEMA: CONVERSÃO E TRANSFIGURAÇÃO

 

 

  1. Abre, Senhor, meu coração
  2. E ilumina meu espírito.
  3. Deus Pai, criador de tantas belezas, que nos enviastes vosso Filho, para restaurar a humanidade e o universo, enviai vossa Luz, para acolher vossas graças e transformar minha história de vida.
  4. Amém

A VOZ DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO – Lc 9, 28b-36

Passados  oito dias, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e subiu ao monte para orar. Enquanto orava, transformou-se o seu rosto e as suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura. E eis que falavam com ele dois personagens: eram Moisés e Elias, que apareceram envoltos em glória, e falavam da morte dele, que se havia de cumprir em Jerusalém. Entretanto, Pedro e seus companheiros tinham-se deixado vencer pelo sono; ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois personagens em sua companhia. Quando estes se apartaram de Jesus, Pedro disse: “Mestre, é bom estarmos aqui. Podemos levantar três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias!…”. Ele não sabia o que dizia. Enquanto ainda assim falava, veio uma nuvem e encobriu-os com a sua sombra; e os discípulos, vendo-os desaparecer na nuvem, tiveram um grande pavor. Então, da nuvem saiu uma voz: “Este é o meu Filho muito amado; ouvi-o!”.

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MENSAGEM DE NOSSO SANTO – ORIONITAS AOS PÉS DA CRUZ

Sejamos, pois, fortes na Fé. O Senhor, que com sua mão, enxugou tantas lágrimas nossas, transformará em júbilo toda nossa tristeza: tenhamos Fé! Porém, não peçamos a Cristo que nos livre das tribulações e das cruzes – seria nossa maior desgraça: peçamos a Ele para fazermos somente a sua vontade como nos será manifestada pela Santa Igreja – e, hoje, amanhã e sempre; e sempre em perfeita alegria, in Domino.

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PARA APROFUNDAR NOSSA FÉ – PRÁTICAS DE JEJUM MÍSTICO

Consideramos o jejum místico toda prática de abstinência, seja parcial, seja total, de alimentos, específicos em cada religião, em dias e horários determinados, conforme os oráculos daquela confissão religiosa. Sua motivação é religiosa, o que difere das práticas de jejum medicinais ou políticos, que seguem outras motivações e orientações conforme seus objetivos.

Mesmo quando sustenta uma motivação política, com objetivos claramente reivindicatórios, o jejum é sustentado por uma motivação religiosa, que dá-lhe um suporte mais espiritual, pois sempre coloca em jogo a integridade física e a vida dos seus praticantes.  A prática do jejum místico teve várias orientações e variações ao longo dos séculos, com elementos comuns e específicos em cada grupo religioso ou cultura. Encontramos o jejum como penitência ou controle sobre as paixões e desejos, tanto carnais quanto espirituais. Lançando um olhar na história dos povos e dos grupos humanos, notamos que os povos romanos, celtas, assírios e babilônios praticaram o jejum. Grupos de estudiosos, entre eles particularmente os pitagóricos e os neoplatônicos, na Grécia Antiga tinham a prática do jejum como mecanismo de elevação espiritual e concentração do espírito.  O jejum serve ainda antes de nascimentos e nas vigílias funerárias. Estas práticas devem purificar a alma e elevar o sentimento de luta na busca das virtudes próprias de cada religião. Notamos a proximidade destas práticas com nossas práticas rituais de jejum quaresmais.

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A UTOPIA DA FRATERNIDADE

Vamos conhecer as propostas humanitárias e cristãs da Campanha da Fraternidade, para unir a dor de Jesus Cristo com os sofrimentos dos irmãos.

MISSÃO DA IGREJA

 “A Igreja não pode nem deve colocar-se no lugar do Estado. Mas também não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça. Deve inserir-se nela pela vida da argumentação racional e deve despertar as forças espirituais, sem as quais a justiça não poderá afirmar-se nem prosperar. A sociedade justa não pode ser obra da Igreja; deve ser realizada pela política. Mas toca à Igreja, profundamente, o empenhar-se pela justiça”. (Bento XVI, Deus Caritas Est, n. 28)

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ORAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO

Espírito Santo Paráclito, concedei-me o dom do entendimento, para que eu compreenda corretamente a vontade do Pai Celestial para minha vida. Dai-me entender o próximo com amor, misericórdia e paz. Que eu compreenda, com todo meu ser,
o amor de Cristo Jesus por mim e pela humanidade. Por Cristo, Nosso Senhor.

  1. Amém

Rezemos como o Senhor nos ensinou:

Pai Nosso – Ave Maria – Glória ao Pai

  1. Que a luz divina ilumine nosso caminho e nos envie amigos bons nas intempéries da vida.  A benção de Deus de Amor: Pai. Filho e Espírito Santo
  2. Amém