07 nov PVO nos caminhos e estradas das vocações
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Notícias
by orionitas
PVO nos caminhos e estradas das vocações
Acompanhe a caminhada dos nossos animadores vocacionais Pe. Márcio Vieira, pe. Reginaldo, cl. Marcelo e ir. Auxiliadora pelo interior do Brasil.
Caminho das Vocações: Viajar grandes distâncias cansa
GUARARAPES. Não conhecia Guararapes,
Fiquei sem conhecê-la, o que sei é de ouvir falar.
Chegamos ontem a noite por volta das 21horas e saímos daqui agora a pouco às 7horas da manhã, conforme combinado. Vamos em direção a Educandário aqui perto pegar a Irmã Maria Auxiliadora que pernoitou lá com a Ir. Líbera e Ir. Raimunda. É bem possível que nos chamem para um café, é possível que o Pe. Márcio aceite mais um, mas eu e o Pe. Reginaldo “diremos, não temos que ir”. Além disso temos na mão o endereço da família do Clérigo Clayton, lá de Castilho, então, um almoço nos espera, consolarei assim o Pe. Márcio que terá ficado sem o café das irmãs.
Guararapes venta frio, mas não é nada para aqueles que dirigem um carro com a placa de Curitiba.
Pela animação algo me diz que faremos um bom trabalho. Todos os dias enviarei no decorrer da nossa viagem imagens e comentários sobre a nossa Campanha Vocacional para que todos acompanhem, rezem e torçam por nós. Quando em cada celebração, em cada escola, em cada grupo vocacional, ao falarmos silenciaremos, para que o próprio Jesus fale através de nós e faça o coração de muitos jovens baterem pelos ideais do evangelho e sejam tentados, atraídos, instigados a conhecer a Vida Religiosa.
E lá vamos nós!!!
Ave Maria e pé na tábua
Cl. Marcelo
PELO INTERIOR. Viajar grandes distâncias cansa. A paisagem do interior do noroeste é como um rio em linha reta que separa um imenso canavial.
Bom mesmo é ver placas verdes, indicando cidades, de modo especial, ficamos na expectativa da cidade que primeiro vem nos acolher.
Lá está ela Castilho, para muitos cidade anônima, de pouco se ouvir falar, não que não seja importante, é mesmo a nossa falta de conhecimento em geografia. Porém para nós agora, é uma das cidades mais faladas do circuito orionino, pois é de lá que vem o nosso Religioso Clayton. Antes de entrarmos em MS, e nos despedirmos de Sampa, fomos a acolhidos pela família do Clayton, na foto de laranja, quem ilumina a foto de simpatia é seu pai. Que acolhida!
Pelo caminho, quando não estou dirigindo, Claro! Fecho os olhos e fico pensando como será amanhã quando iniciarmos os nossos trabalhos. Algo interrompe as minhas preocupações. É a irmã que puxa o Angelus, são seis horas da tarde. Rezar é uma resposta.
Rezemos pelas Vocações.
DOURADOS. O meio em que uma pessoa vive é muito importante. Parte das escolhas e oportunidades abraçadas por um jovem se dá mediante ao leque de possibilidades que o meio e a cultura lhe oferece. Nas novelas nos filmes, nos exemplos familiares… fala-se pouco sobre a vocação Religiosa e Sacerdotal como possibilidade contidas no horizonte de escolhas para a aventura que é viver.
Hoje a tarde pude perceber essa situação no encontro que fizemos com os jovens da Paróquia Nossa Senhora do Carmo aqui em Dourados. Muitos pareciam trazer no olhar uma certa desconfiança, um certo receio permeado de clichês, caricaturas e idéias deturpadas da Vida Religiosa e do Sacerdócio como a freira frustrada e má, o padre palhaço, comilão ou exorcista… Essas distorções afastam qualquer interesse de um jovem ou uma jovem em conhecer a proposta fundamental da Vida Religiosa.
No encontro de hoje, no princípio os jovens apresentavam uma certa timidez misturada com desinteresse. Mas na medida em que o Pe. Marcio falava, a Irmã dava o testemunho de sua vida, o Pe. Reginaldo falava sobre o seminário, uma certa curiosidade se destacava nos olhares e por fim através das dinâmicas estavam todos mais a vontade, a ponto de arriscarem perguntas e muitos sorrisos. É isso gente, estou convencido que em nossas paróquias e famílias faz-se necessário criarmos no imaginário da nossa juventude uma cultura vocacional que inclua os grandes exemplos e referências da Vida Religiosa (são tantos!). Se não fizermos um contra ponto a tudo que já é oferecido, se não contarmos histórias, se não apresentarmos fatos, filmes, exemplos, testemunhos… permanecerão apenas os clichês e caricaturas grotescas apresentadas pelos meios de comunicação em massa, que não oferecem escolhas, mas, impõe comportamentos desejos e necessidades mercadológicas, tornando as pessoas cada vez mais mesquinhas e narcisistas. Num mundo cada vez mais laicizado, há uma certa banalização e demonização de tudo que é religioso. É por isso que estou lançando o slogan “Por uma Cultura Vocacional”!
Entusiasmo a parte, penso que tal observação tem razão de ser. O que você acha?
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