18 fev Ouro Branco: 300 anos de amor e espiritualidade
No dia 16 de fevereiro de 1.724 nascia a Paróquia Santo Antônio de Ouro Branco. Naquele período – quando o Brasil ainda era colônia de Portugal – foi plantada esta semente de fé e de civilização que, ao longo da história, produziria muitos frutos.
Para celebrar os 300 anos de fundação, a Paróquia organizou vários eventos, contando com a viva participação das pastorais e movimentos, mas que também envolveu a Prefeitura e os diversos segmentos da cidade.
Particularmente significativo foi o tríduo de preparação à festa, que contou com uma grande participação dos fiéis, apesar da chuva que caiu copiosamente naqueles dias. No dia 14 de fevereiro, a Eucaristia foi presidida pelo Superior Provincial Pe. Jorge Henrique Rocha e, no dia seguinte, pelo Arcebispo de Mariana, Dom Airton José
dos Santos.
Já a Missa de encerramento foi presidida pelo Pe. Tarcísio Gregório Vieira, filho de Ouro Branco e que hoje desempenha a missão Superior Geral da Pequena Obra da Divina Providência. Junto a ele, uniram-se cerca de 20 sacerdotes (orionitas e diocesanos), dentre os quais se destaca o Pe. Gil Guadalupe Rodrigues, com 60 anos de sacerdócio, e o jovem Pe. Geovani, da arquidiocese de Belo Horizonte. Ali estavam presentes três gerações de ourobranquenses que decidiram dedicar a própria vida ao Reino de Deus.
Na homilia, Pe. Tarcísio destacou a visão dos antepassados que, três séculos atrás, tomaram uma decisão destinada a perpetuar-se no futuro. Lançaram uma semente que frutificou e que marcaria de maneira decisiva a vida de tantas pessoas e gerações. Ao longo deste tempo, o Evangelho foi anunciado, a fé testemunhada e a cidade edificada graças ao testemunho de vida de tantos cidadãos. Aproveitando a motivação, Pe. Tarcísio questionou: e as decisões que tomamos no hoje, de nossa vida, visam também o futuro ou são destinadas a perecer no dia seguinte? Que o exemplo dos antepassados possa nos inspirar a tomar decisões corajosas que possam influir positivamente na vida dos que virão depois de nós. Quis a Providência Divina que, desde o ano de 1.949, a família orionita passasse a fazer parte desta história de amor e de fé, com a chegada dos primeiros religiosos orionitas, como o Pe. Valentim Zuliani. Desde então, os párocos têm se sucedido, até chegarmos ao Pe. José Gilvan Nascimento Silva que esteve nove anos à frente da paróquia e agora passa o bastão para o Pe. Alexandre Umbelino Pereira.
Deus seja louvado pelas maravilhas que realiza entre nós e que o legado dos antepassados nos ajude a continuarmos generosamente esta bonita história, sob o esteio da espiritualidade, ou como recordava Pe. Tarcísio, no ritmo das belas procissões que a Paróquia está acostumada a realizar.
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