Missa na Igreja Santa Ana e audiência com o Papa Francisco no Vaticano

Missa na Igreja Santa Ana e audiência com o Papa Francisco no Vaticano

Missa na Igreja Santa Ana e Audiência com o Papa Francisco

 

Primeiras palavras do novo Superior Geral à Família Orionita e saudação do Santo Padre

 

Os Padres Capitulares percorreram 1300 km de Monte Bello até o Vaticano para a audiência com o Papa Francisco. Na manhã do dia 27 de maio, às 9h30, todos estavam recolhidos na Igreja de Santa Ana no Vaticano para a Missa presidida pelo novo Superior Geral, Pe. Tarcísio Vieira, ao lado dos novos conselheiros. Também se fizeram presentes os convidados ao XIV CG da Família Orionita, conduzidos pela Madre Geral, Ir. Maria Mabel Spagnuolo; Rita Orsù, responsável geral do ISO; Javier Rodriguez Mendez, coordenador geral do MLO.

Simples e bonita a homilia do Pe. Tarcísio Vieira. Inspirou-se no Evangelho do dia que apresentava a figueira e o Templo, ambos sem fruto, sem vida. Um Templo repleto de pessoas, comerciantes e coisas vistosas, certamente com uma aparência exuberante, mas sem fruto. Jesus amaldiçoa – reconhece o mal- daquele figo e daquele Templo estéril.

Uma Congregação, ‘única planta com muitos ramos’, sem fruto seria, sem dúvida, uma Congregação exuberante, vistosa, talvez fascinante – disse Pe. Tarcísio -, mas sem a força expressiva e pouco incisiva para difundir o conhecimento e o amor de Jesus Cristo, da Igreja e do Papa, especialmente no povo; para unir o povo à Sé Apostólica; mediante o apostolado da caridade. Seria uma Congregação que teria perdido o caminho do serviço a Deus e aos homens. Seria uma Congregação sem fruto”.

Em seguida, o novo Superior Geral agradeceu a Don Flavio Peloso e todo o seu Conselho por ter conduzido a Congregação durante este sexênio para manter a sua qualidade, a sua eficácia em produzir frutos abundantes da caridade e de fidelidade carismática, segundo o espírito de São Luís Orione.

Devemos continuar a nos perguntar: o que posso fazer, o que devo fazer para que a Congregação seja uma bela árvore com muitos frutos?”, exortou Pe. Tarcísio. “O que podemos fazer – nós capitulares – para tornar novo o nosso impulso de santidade e de apostolado na Igreja guiada hoje pelo Papa Francisco? E se por acaso acontecesse que nós orionitas, pessoalmente ou institucionalmente, continuássemos como antes, sem novidade e mudança, e também na Igreja guiada pelo Papa Francisco? Seremos aquela árvore sem fruto”. E concluiu: “Viemos para escutar as palavras do Papa. Inseridas na metade do nosso Capítulo a sua palavra será, sem dúvida, referência para o nosso caminho de futuro. Recordamos as palavras de Dom Orione: “seguir sempre, em tudo e por tudo, os seus ensinamentos, não somente em matéria de fé e de moral, mas em tudo o que ele, como Papa, ensina e ordena… também as suas orientações, conselhos e desejos”. “Nós somos todos do Papa, da cabeça aos pés; somos do Papa de dentro e de fora, com uma total adesão de mente e de coração, de ação, de obras, de vida, aquilo que pode ser os desejos do Papa”.

Durante a Celebração Eucarística na Igreja de Santa Ana, que esteve sob os cuidados pastorais dos orionitas de 1904 a 1929, o novo Conselho geral emitiu, como prescrito, a Profissão de Fé e o Juramento de Fidelidade.

Logo após, houve um tempo livre para aproveitar o clima festivo que sempre envolve Praça São Pedro e entorno. Às 11h30, os 63 membros e convidados do Capítulo Geral atravessaram o Portão de Bronze e foram conduzidos à Sala Clementina, no Palácio Apostólico. Às 12h30, iniciou-se a audiência do Papa Francisco numa intimidade (somente os orionitas) e cordialidade que tocou profundamente o coração de todos. Durante a saudação conclusiva, conversou com todos, escutando e dizendo uma palavra e sorrindo para todos.

Recordamos as palavras de Pe. Tarcísio Vieira de saudação ao Santo Padre

Santidade.

Os Filhos da Divina Providência, reunidos no XIV Capítulo Geral, ainda em curso em Tortona, nas terras de São Luís Orione, vieram escutar a Sua Palavra e pedir Sua benção para o Capítulo ainda em curso.

O tema é “Servos de Cristo e dos pobres”. Fidelidade e profecia em diálogo com as periferias da pobreza e da evangelização. Nesta perspectiva estamos refletindo e promovendo o caminho de conversão da Congregação em fidelidade ao carisma de fundação e à estrada indicada à Igreja hoje guiada por Sua Santidade com suas palavras e seus exemplos.

Caro Santo Padre, saiba que pode contar com o total e filial afeto de todos os meus confrades e da inteira Família Orionita, das pessoas e de tantos pobres que, em nossas casas e atividades, bendizem a Deus e à Igreja para o bem que recebem em nome de Deus e da Igreja.

Da nossa parte, renovamos não apenas a obediência, não apenas o respeito, mas o amor filial e a sintonia e ação com Sua palavra e desejo, venerando o sucessor de Pedro, o “Doce Cristo na terra”.   

Asseguramos as nossas orações cotidianas e conosco reza do Céu São Luís Orione, que foi “tod da Igreja e do Papa”.

Pedimos a Sua benção paterna.

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