16 jun Eremitas em oração no dia do Padroeiro da Fazenda de Esteves
De manhã, ainda de madrugada, como determinam as normas do Eremitério, se reuniram para a oração das Laudes e do Ofício das Leituras, invocando a intercessão de Santo Antonio pelos próprios Eremitas e pelo bom êxito das atividades da Fazenda. Durante a Celebração Eucarística, realizada ainda na parte da manhã, agradeceram a Deus também o dom da vida do Sacerdote Diretor da Comunidade no dia do seu onomástico, Pe. Antônio de Pádua.
Na parte da tarde, a Comunidade Religiosa se dirigiu para o Parque Municipal do Açude da Concórdia em Valença, para um momento de retiro em contato com um ambiente diferente do habitual, num lugar também muito propício para a oração. O tema do encontro foi inspirado numa das fichas do Subsídio de Formação Permanente dos Religiosos Orionitas: Capacidade pessoal de relacionamento.
A comunidade do Eremitério de Esteves de Valença, como se sabe, é composta por um sacerdote e quatro religiosos eremitas. Um deles, neste ano de 2012, está frequentando um curso de espiritualidade na Itália.
Segundo as Constituições da Pequena Obra da Divina Providência, os Eremitas “vivem em lugares ermos, atendendo unicamente à oração e ao trabalho. São eles os que melhor expressam a dimensão contemplativa da consagração religiosa. Com o sacrifício de seu escondimento e com a oração incessante oferecem uma admirável contribuição à fecundidade de todo o apostolado da Congregação.” (art. 58). Também os que estão privados da visão podem ingressar neste ramo, bem como os sacerdotes que sintam vocação para uma vida interior mais intensa e para a solidão.
A Fazenda Santo Antonio, sede do Eremitério Orionita, oferece o lugar ideal para alcançar o silêncio interior e uma maior comunhão com Deus. Esta propriedade é fruto de uma doação da Sra. Francisca Queiroz Esteves, esposa de Marcos Esteves, de uma família da antiga nobreza dos tempos do Império e fazendeiros dos tempos da primeira República. Eram donos da Fazenda Esteves em Valença no Estado do Rio, uma velha fazenda de café dos tempos da escravidão, com Casa Grande, Senzala e tudo mais. Dona Francisca era de família muito religiosa e, quando ficou viúva, fez questão de que a velha fazenda, marcada pelos trabalhos dos Escravos, servisse à obra de evangelização. De fato, além do Eremitério, a Fazenda serve como Casa de Retiros dos religiosos de Dom Orione.
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