Irmã Maria das Graças, a alegria de ver a Deus
Conheça a história desta religiosa que cativa a todos que a conhecem.
A irmã Maria das Graças é o tipo de gente que todo mundo deveria conhecer. Aqueles que a encontram e tem o privilégio de partilhar com a religiosa alguns minutos de conversa, saem totalmente modificados. A vida parece mais bonita depois que a conhecemos.
Desde os seis anos Maria das Graças manifestou sua vocação religiosa. Aos doze já batia de porta em porta pelos conventos de Belo Horizonte para segundo ela, seguir seu destino. Aos dezesseis, finalmente ingressou para o convento da Congregação das Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade ou simplesmete irmãs orionitas, na Granja Viana em Cotia-SP.
A vida de uma freira é cheia de sacrifícios, todo mundo sabe, mas vale lembrar alguns detalhes, que eu por exemplo, tinha esquecido. Rádio pode, em alguns horários, televisão, apenas à noite, para as notícias. Saídas para ver a família, no caso de Maria das Graças, somente de dois em dois anos. A rotina também não refresca. Reza-se quase que incessantemente, lava-se muita louça, faz-se tricô e se escuta quem precisa.
A história de Maria das Graças parece trivial até esse ponto porque faltou explicar que tipo de irmã ela é: sacramentina. Pois aí vai. Irmãs sacramentinas, ou adoradoras de Jesus sacramentado, são uma comunidade de irmãs que têm deficiência visual. Há no mundo vinte e uma irmãs sacramentinas, três delas são brasileiras. Duas delas são completamente cegas, sendo Maria das Graças, uma delas.
Maria das Graças é uma inspiração. Estar com ela é perceber o quanto é possível superar limitações e desafios quando se tem vontade, quando se tem fé. Com ela aprendemos que o essencial é invisível aos olhos. E para se ver a Deus não é preciso enxergar.
“Eu posso fazer tudo. Tenho alto astral. Sou realizada. Não foi por acaso que vim ao mundo. Vim para cumprir uma missão. Que missão? O sorriso“.
Irmã Maria das Graças na posição em que passa a maior parte do dia: em oração. “Rezo pelo mundo inteiro… amo todas as pessoas sem nem mesmo conhecê-las, pra mim o essencial é amar e amar sempre, só isso me interessa, Deus é amor e por isso minha vocação é também amar”.
Serviço:
O convento das Orionitas, formado pelas sacramentinas e missionárias fica na Raposo Tavares, KM 26. O acesso pode ser feito pela Igreja do Cotolengo.
Quem precisar ser ouvido deve entrar em contato para agendar um momento.
Tel.: (11)4702-3616
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