REENCONTROS JUBILEU DE PRATA DA TV CLARET

REENCONTROS

JUBILEU DE PRATA DA TV CLARET

Participamos, com muita honra da comemoração dos 25 anos da TV Claret. Ficamos felizes em fazer parte desta família de comunicação, uma vez que participamos da programação da TV com o programa Caminhos. Recorda o Programa Caminhos? É aquele que falamos: “o seu programa favorito no final de semana”. É mesmo uma maravilha, na manhãzinha do sábado (7h30 da manhã, com reprise na sexta-feira às 21 horas) estarmos juntos.

Para quem quer levar a palavra de Deus, a televisão nos permite este caminho e nos faz imensamente gratos, por estarmos sempre levando mensagens de religiosidade, vida cotidiana, conhecimentos, num compromisso com a paz, a justiça e a fé.

Tão importante é a família TV Claret, que viemos participar desta homenagem. Chegamos de São Paulo, sempre correndo, e fomos ao belíssimo congraçamento pelo Jubileu de Prata da TV hoje chamada Claret, em homenagem a Santo Antônio Maria Claret, fundador da Congregação dos Claretianos. Esta família religiosa cuida de um enorme patrimônio da Cidade de Rio Claro, servindo à evangelização, à educação e à caridade.

De repente olhamos e ficamos fortemente emocionados em rever pessoas maravilhosas que foram convidadas, para juntos celebrarmos este momento. Sorrindo, ali estava aquele que durante anos dirigiu a TV, com uma dedicação imensa e uma bondade ainda maior. Claro que estamos falando do querido Padre Braz, que lutou muito para que a TV jamais perdesse o encanto, mesmo diante de tantas dificuldades financeiras.

– Meu Deus, veja quem está naquela mesa!

Todos olharam curiosos, tentando encontrar o alvo.

– É o Pe. Braz!!!

As exclamações foram quase em uníssono. Estavam o Pe. Braz, Pe. Boteon,  com Irmão Helly, Pe. Alcimar e outros religiosos claretianos. Os orionitas também lá estavam prestigiando, com os Padres Luiz, Renato e Cidinho, além do Pe. Pedroso e Pe. Cândido.

Ver a galera claretiana, quase irreconhecível em seus trajes bonitos,com looks elegantes, valeu a festa.

– Nossa Merlene, quase nem te reconhecemos.

Ali estava o Padre Eduardo Dougherty, da TV Século 21, onde ficamos durante muitos anos fazendo vários programas. Receber abraços e dar abraços em amigos é muito bom. Manter a conversa é ainda melhor. É como se um fio invisível se reconstituísse, quando reencontramos os amigos. Magicamente, uma força espiritual reconstitui as lembranças e os amigos voltam à memória, como se nunca tivessem partido.

Entre tantos, que não estavam no ambiente para reviver uma história, e não apenas para lustrar as colunas sociais, deparamo-nos com um grande mestre, o Sr. Edson Moraes. Ele foi o primeiro jornalista da TV Claret, antiga TV Rio Claro. Um grande telão testemunhava sua história, desde que abrilhantou a televisão, com sua imagem e sua voz.

Com certeza, tinham muitos personagens desfilando grifes e sorrindo amarelo para se propagandear, mas todos os presentes sabiam lidar com estas exposições gratuitas. Bom mesmo era rever colegas de trabalho, jornalistas e suas famílias simpáticas.  De verdade, a gente aprofunda os laços amigos, quando conhece os familiares de nossos colegas.

Ora conversávamos com um, ora com outros e de repente o mundo fica mais bonito, principalmente com a Vlada, Pollyana, Jack,  Janaina, Tuca, Kelly e mais a simpatia dos nossos jornalistas e nosso pessoal da parte técnica como o Jefferson (TG), o outro Jefferson, Pereira, Felippe e muitos outros. E a Merlene esnobando simpatia e organização.

Saímos de lá, como se nossas almas tivessem tido uma catarse de coisas boas. Rever os amigos, conversar, sentir que estão pertinho de nós faz um bem incrível. É bom reencontrar pessoas que trabalharam conosco que unificaram mundos distantes. E muito agradável e não mata saudades, antes reaviva as saudades.

Por isso, devemos sempre, em nossos ambientes de convivência, oferecer nosso melhor. As pessoas que transmitem o bem, permanecem em nossa memória. Quando nos revemos, refaz-se o fio da história que foi cortado. Ele se renova imediatamente e as boas lembranças renascem. Aprendemos que a amizade é primordial. Ela faz vibrar nosso coração e brilhar nosso espírito. É preciso fabricar souvenires, para que nos reencontros a nossa memória conclua simplesmente que a vida valeu a pena.

 

Pe. Antônio S. Bogaz (orionita), doutor em Filosofia, Liturgia e Sacramentos e

Teologia Sistemática – Cristologia

Prof. João H. Hansen, doutor em Literatura Portuguesa e

Ciência da Religião e Pós-doutor em antropologia