14 out ASSEMBLEIA GERAL DE AVALIAÇÃO – 13 DE OUTUBRO – FESTA DE ACOLHIMENTO
13 de outubro de 2019
COSTA DO MARFIM: GRANDE FESTA DE ACOLHIMENTO NA PARÓQUIA SAINT PIERRE CLAVER DE BONOUA
Domingo, na paróquia Saint Pierre Claver de Bonoua a Missa solene de abertura da Assembleia Geral de Avaliação, da Congregação dos Filhos da Divina Providência.
A celebração foi precedida de uma procissão que do Colégio S. Rita se dirigiu à Paróquia. Um cortejo festivo percorreu as ruas do bairro, acompanhado de música, cantos e de centenas de pessoas que se uniram aos Delegados durante o percurso.
Chegados à Paróquia os Delegados tomaram parte do rito de acolhida por parte do Comitê local, formado pelos representantes do Rei (que é uma autoridade religiosa e cultural desta região) e da Vice Prefeita, e que especificamente, teve como protagonistas o Diretor Geral Pe. Tarcísio Vieira, o Diretor da Província Africana Pe. Jeane-Baptiste DzanKani e o Diretor da Província italiana Pe. Aurelio Fusi.
Em seguida houve, então, a Missa solene animada por cantos do Coral e de centenas de pessoas que lotaram a Igreja. A concelebração foi presidida pelo Pe. Pierre Kouassi, Conselheiro Geral, enquanto a homilia foi pregada pelo Pe. Tarcisio Vieira que, em referência, ao ensinamento do Evangelho da cura de 10 leprosos e ao texto extraído do livro dos Reis que conta a cura de Naaman, afirmou que como “dois doentes de lepra, duas pessoas consideradas malditas, foram curadas porque creram em uma palavra que salva, porque confiaram na ação de um enviado de Deus”. “Esse mesmo dinamismo de salvação e de liberação o vemos realizado também aqui em Bonoua. Aos dois doentes, pessoas tidas como malditas e excluídas, que as leituras bíblicas nos apresentaram – precisou o Pe. Tarcísio Vieira – podemos acrescentar de fato um longo elenco de pessoas que viviam esta mesma triste realidade e que foram curadas pelo encontro com os missionários, aqueles religiosos enviados por Deus, que ensinaram a aceitar e a amar quem estava excluído da convivência social, curando-o e reinserindo-o na família e na sociedade.”
“O ensinamento do Evangelho – explicou – coloca em evidência a atitude de um leproso, samaritano, que decide, depois de reconhecer estar curado, de voltar a Jesus, decide de voltar atrás – se converte, portanto – para agradecê-lo. Dessa forma! O que salva realmente é o encontro pessoal, íntimo com Jesus, encontro feito de amor, de gratidão, isto é, o amor chama o amor, o amor arrasta o amor e transborda em amor, em caridade de obras. Este leproso se converte, portanto, de uma obediência formal e vazia a um encontro de amor e de gratidão”.
“No caminho da fé – prosseguiu o Superior geral – não é suficiente, não basta, obedecer a todas as regras, a todas as prescrições, precisa colocar o coração; em todo momento o Senhor nos pede: Dê-me o teu coração! Em conclusão, todos foram curados, mas somente um foi salvo: “Vá, a tua fé te salvou!” É mesmo verdade: “ No início do ser cristão não há uma decisão ética ou uma grande ideia, ou ainda o cumprimento de um mandamento, mas o encontro, o encontro com um acontecimento, com uma pessoa, que dá à vida um novo horizonte e, com tudo, a direção decisiva!”
“Viemos a Bonoua – concluiu o Pe. Tarcísio Vieira – não somente para agradecer a Deus, mas sobretudo, para dar glória a Ele! Eis porque estamos aqui celebrando a Eucaristia. E são tantos os motivos para dar glória a Deus!. Mas sintetizo todas as nossas motivações dando glória a Deus por ter despertado o carisma de D. Orione que, para concretizar-se aqui em Bonoua, teve missionários, que foram verdadeiros servos de Deus e dos pobres. Evangelizaram com o modo de tratar os pobres mais pobres, pelos gestos de divisão e de aproximação com o povo, pela coerência na consagração, pela generosidade diária e simples, e enfim, pela dedicação total à missão e o entusiasmo pelo anúncio do Evangelho. Agindo deste modo eles não somente deram a tantos a possibilidade de curar-se, mas também de irem a Jesus para darem glória a Deus!”
À tarde, os Delegados, divididos por Províncias religiosas visitaram 8 povoados onde os orionitas, mesmo não estando mais presentes, deixaram a marca da fé e da caridade.
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