28 fev Ao Papa Bento XVI a homenagem da Família Orionita
Saudação e despedida de Bento XVI na última audiência na Praça São Pedro: 150.000 fiéis, 500 orionitas.
Traduzimos a notícia sobre a participação da Família Orionita na última Audiencia geral do Papa Bento XVI, no dia 27 de fevereiro. As fotos que ilustram esta notícia retratam a participação especialmente dos brasileiros que representaram a “Família Orionita Brasileira”. Outras fotos foram enviadas pela Comunidade – religiosos e leigos – do Hospital de Araguaína que rezaram agradecendo o Pontificado de Papa Bento XVI.
Mais de 150.000 pessoas na Praça São Pedro para dizer-lhe “Obrigado” e saudá-lo na última audiência do Papa Bento XVI, quarta feira, 27 de fevereiro. A Família Orionita esteve presente com uma delegação de 500 pessoas.
O encontro foi marcado, pelo Comitê Eventos Orionitas, para as 7 da manhã, na Pracinha do Santo Ofício. Rapidamente foram entregues os bilhetes para o ingresso, bonés e foulards (“Somente a caridade salvará o mundo” e bandeiras branco-amarelas com o “Instaurare Omnia in Christo” querido por Dom Orione como lema da Congregação.
Tinha um clima de festa e não de luto, com cantos, coros gritando alegremente (“Be-ne-det-to”, “Esta é a juventude do Papa”).
Com a abertura dos portões de acesso, o povo orionita conseguiu encontrar lugar, sentados, bem à frente na praça, para poder ver Bento XVI mais uma vez. Muitos os religiosos e leigos “de família”: vinham de Roma, mas também de todas as comunidades orionitas da Itália, um pequeno grupo também do Reino Unido. Os orionitas levavam uma grande faixa com o escrito: SEMPRE COM O PAPA. O superior geral, Pe. Flavio Peloso, teve lugar reservado na parte de cima da praça, atrás dos Cardeais e Bispos, entre os membros da Cúria romana e outros superiores gerais. Um lugar especial teve também Ir. Maria Bernadeth, que guiava o grupo das Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade e Antonella Simonetta, vice-presidente do Movimento Laical Orionita.
Grande emoção e entusiasmo explodiram quando o Papa percorreu a Praça saudando e abençoando os presentes. Bento XVI, de pé no Papa-móvel, numa jornada de sol e azul e suave, fez um longo percurso em ziguezague para ver e ser visto pelo maior número possível de pessoas. Muitas eram as crianças que estavam num espaço reservado para elas. Também elas aclamavam “Viva o Papa”.
Com o início da função religiosa veio o silencio, afetuoso e vibrante; faixas e bandeiras foram abaixadas.
A audiência teve o seu desenvolvimento normal; a apresentação ao Papa dos fiéis presentes; entre os primeiros do grupo de italianos foi nomeada a “peregrinação da Pequena Obra da Divina Providencia de São Luís Orione”. Em seguida foi lido um trecho bíblico, em 8 línguas incluindo o árabe. Enfim, o esperado discurso do Papa (agora e sempre) Bento XVI. O discurso do Papa é para ser lido do início ao fim para entender o coração desta Santo Padre e as razões do seu gesto de renúncia ao pontificado. Todos em pé para um longo, comovido e interminável aplauso no final das suas palavras.
“Não, nenhum comentário – nos disse Pe. Flavio Peloso – são palavras que devem ser lidas uma a uma. São as últimas palavras de Bento XVI como Papa. Melhor ainda seria escutá-las e revê-las para acolher totalmente no olhar, nos gestos, no diálogo com a grande multidão presente, feito de aplausos e de silêncios, o relacionamento de coração para coração, confidencial e solene de Bento XVI com o povo cristão num momento tão importante.
Eu me encontrava aos pés do palco do Papa, emocionado e consciente de estar participando de um grande evento. O meu olhar passava continuamente pelo Papa, ali, apenas a 20 metros, à multidão que representava toda a cristandade. “Aqui pode-se tocar com as mãos o que é a Igreja – disse Bento XVI – não uma organização, uma associação para fins religiosos ou humanitários, mas um corpo vivo, uma comunhão de irmãos e irmãs no Corpo de Jesus Cristo, que nos une a todos”. Confirmo, confirmo. Isto é o que experimentei com especial transparência esta manhã, lá na Praça São Pedro”. (A.P.)
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