16 ago A Província Nossa Senhora de Fátima ganha mais um presbítero: Pe. Paulo Mendes
O BOM PASTOR DÁ A VIDA POR SUAS OVELHAS
Esse foi o tema da ordenação presbiteral do Diácono Paulo Mendes, ocorrida na noite de sábado, 14 de agosto na Paróquia Cristo Rei em Ananindeua-Pa.
Pela imposição das mãos do Arcebispo metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa e na presença do diretor provincial, Pe. Josumar dos Santos, juntamente com todo o seu conselho e um grande número de religiosos, o diácono Paulo tornou-se o mais novo presbítero da Província Nossa Senhora de Fátima.
Na homilia, o arcebispo manifestou a sua alegria em presidir essa ordenação e recordou que no dia 15 de agosto, na mesma festa da Assunção de Nossa Senhora, ele completa 48 anos de sua ordenação sacerdotal.
Dom Taveira exortou o diácono Paulo a abraçar o ministério do presbiterato tendo como modelo a Virgem Maria, entregando a Deus a sua humanidade. Disse ele:
“Temos uma mãe no céu, outra lição bonita da festa de Nossa Senhora: todas as realidades humanas, tudo o que nós somos: o nosso corpo, a nossa família, a nossa luta, tudo o que nós somos é destinado à eternidade. Que ninguém desvalorize aquilo que é humano. Daí a beleza de você está aqui com o seu pai e sua mãe, com os seus demais familiares, com seus amigos. Porque Deus não lhe pediu para cortar com as realidades humanas. Deus o chamou para que você consiga, na graça de Deus, elevar tudo isso ao sentido mais bonito, ao sentido mais profundo. Essa é a sua vocação: assumir tudo, levar tudo, justamente para ser aquilo que você propõe no seu lema, ser esse pastor zeloso que vai ao encontro de todas as pessoas, para que você realize o propósito de sua congregação de “Restaurar todas as coisas em Cristo”.
Comentando a primeira leitura, o presidente da celebração, refletiu sobre “o grande sinal que apareceu no céu” (Cf. Ap 12) e, dirigindo-se ao candidato ao presbiterato, afirmou: “você será ordenado padre. O padre é um sinal. Não é um sinal primeiro por sua roupa… nunca deveria ser sinal por clericalismos, por manias, por afastamentos. O padre há de ser sinal se estiver a disposição do Povo de Deus como servidor.
No Evangelho que ouvimos, explica Dom Taveira, “Nossa Senhora foi às pressas para a casa de Isabel. O padre é um homem chamado a ter a mesma presteza de Maria. Não é pressa no sentido de ficar deixando as coisas por fazer, mas presteza (em latim festinas). Nossa Senhora vai com essa presteza à casa de Isabel para servir. Se você fizer isso, a vida inteira você vai poder cantar o Magnificat. Indo à casa dos outros para servir as outras pessoas vão descobrir que você carrega um segredo… O que Nossa Senhora quando vai à casa de Isabel carregava no seu ventre? As realidades que antes estavam na Arca da Aliança… O que nossa Senhora traz? Aquele que é o Verbo de Deus, a Palavra (Na Arca da Aliança estavam as Tábuas da Lei)… Traz um pouco do manar. E você é chamado a trazer o Pão da Vida, da Eucaristia, para os outros… Traz a vara de Arão, o cajado. E você se propôs a ser pastor. Se você for ao encontro principalmente das ovelhas perdidas, se você for ao encontro principalmente dos pequeninos, se você viver essa dimensão da caridade que é própria do carisma da congregação, com toda certeza você poderá cantar o Magnificat todos os dias de sua vida”.
A celebração ocorreu em um clima muito solene, porém sóbrio. Os paroquianos acompanharam com entusiasmo e alegria e foram merecidamente recordados nos agradecimentos tanto do Pe. Benedito, vigário paroquial, que falou em nome da Paróquia Cristo Rei, como do Neossacerdote, Paulo Mendes, que fez questão de agradecer carinhosamente a todos que tanto se dedicaram para tornar aquele momento tão sublime.
Padre Paulo finalizou os seus agradecimentos destacando que: “uma caminhada não se faz sozinho e uma vocação nunca é para sí. Ela deve ser doada para Deus e para o próximo, no serviço!”
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