13 mar Juventude orionita: a juventude do papa
Durante a Jornada Mundial da Juventude de Madri, em 2011, ouvia-se um grito no meio daquela multidão de jovens do mundo inteiro. “Nós somos a juventude do papa!” era o brado que ecoava pelos quatro ventos. Naquele momento, o carisma orionita encarnado na vida dos jovens encontrava um de seus ápices: poder confessar diante do líder máximo da igreja a adesão livre e alegre daqueles jovens ao Cristo e ao seu vigário na terra, o papa.
Os jovens orionitas do Brasil são convidados, hoje, a reforçar este laço de amor ao sumo pontífice. Mas, desta vez, não basta apenas confessar que amamos o papa, mas assumirmos de fato seu projeto, ouvirmos suas palavras e querê-las transformadoras, vivas e eficazes. Não basta professar nossa adesão ao papa. Temos que viver este compromisso de forma tal a mudarmos e evangelizarmos nossos ambientes.
A juventude do papa é chamada, num mundo marcado pelo subjetivismo, pela ditadura das minorias e pelo preconceito antirreligioso, onde a verdade tem se transformado em mentira, a fazer valer nosso testemunho cristão e deixar claro que nossa vida, como a vida da nossa igreja, tem um fundamento e uma medida: os evangelhos! Quando isso não é compreendido, não é de se estranhar que se esqueça que nós, católicos, acreditamos que a nossa igreja é depositária de uma verdade revelada e, portanto, eterna. Que os valores que cultivamos não nasceram da vontade de uma pessoa qualquer, mas vêm do coração do próprio Deus e que por isso, não devemos querer mudar a igreja, mas é a igreja quem deve nos mudar. Até porque, oras, somos católicos felizmente por opção e não por imposição.
Ser a juventude do papa é, portanto, ser a juventude enraizada na fé dos evangelhos, na tradição da igreja e consciente dos ensinamentos apostólicos. Para isso, é imprescindível uma formação sólida. E não só. Uma vida de oração profunda e transformadora é ainda mais importante. Toda missão se começa com os joelhos no chão. Defender o papa em tempos tão “solúveis”, é muito mais do que parece. É edificar uma sociedade onde os valores fundamentais que construíram a civilização ocidental não estão em decadência como querem os tantos “modernos”, “progressistas” e desavisados em geral. É acreditar que a mensagem de Cristo é tão atual hoje como sempre foi. E que vale a pena dar a vida por uma realidade que ainda transforma a vida de milhares de pessoas. Quanto mais jovens do papa tivermos, como queria Dom Orione, mais perto estaremos de “renovar tudo em Cristo”.
Clérigo Clayton Munhoz, orionita
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