08 dez Conheça a história da Casa Villa Moffa: patrimônio da Congregação
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by orionitas
Conheça a história da casa Villa Moffa: patrimônio da Congregação.
No dia 8 de dezembro de 1911, exatamente há 100 anos, Dom Orione consagrava a Nossa Senhora da Imaculada Conceição a Casa de Villa Moffa, Itália, que, do dia 15 de agosto do ano de 1912, por mais de 80 anos, acolheu centenas de orionitas para o noviciado e o liceu. Por ocasião do centenário de Villa Moffa, o GEO-Itália (grupo de estudos orionitas) está preparando uma publicação histórica com a colaboração de Pe. Paolo Clerici, Pe. Aurelio Fusi, Michele Busi, Gabriele Archetti, Franco Guadoni e Giuseppe Biemmi. Hoje, Dom Andrea Gemma reza uma missa em ação de graças no santuário Maddona dei Fiori. Dom Orione, no momento em que crescia um pequeno grupo de seus seguidores, procurava um noviciado para os futuros religiosos da Pequena Obra da Divina Providência que, naqueles primeiros anos do séc. XX, já havia conseguido a aprovação diocesana da nascente Congregação (21.3.1903). A princípio Dom Orione, obedecendo as orientações de Dom Bandi que queria o noviciado no território da diocese de Tortona, havia pensado de poder utilizar o castelo de Mornico Losana, lugar reservado, na montanha, com um extenso terreno propício para o trabalho manual. Foi em Sanremo a sede do primeiro noviciado regular da Pequena Obra, situado na chamada “segunda” casinha, próximo ao santuário Madonna della Costa; foi inaugurado por Mons. Daffra no dia 31 de julho de 1901, festa de Santo Inácio de Loyola. Aqui o noviciado durou somente 10 anos. Uma nova proposta, junto a Bandito di Bra, veio no início de 1911 através do Pe. Luigi Montà, sacerdote da região Terlapini. Dom Orione se interessou rapidamente em adquirir a casa de campo datada no séc. XVIII, dos camponeses Moffa de Liso, situada em um lugar agradável, circundada de um extenso terreno. Era de fato um ambiente idôneo para o noviciado e atendia as sugestões que alguns anos atrás Pe. Rua havia dado ao amigo e confidente Dom Orione. Além disso, se encontrava junto ao Bra, a cidade natal do grande santo da caridade: José Benedito Cottolengo. O valor de 12.000 liras solicitado para a aquisição pelos marqueses Visconti Venosta era considerável, mas era necessário para a pobre e nascente Congregação. Também neste caso, as iniciativas de Dom Orione, de Dom Sterpi… e a intercessão da Divina Providência se associaram para resolver os problemas da aquisição. Papa Pio X será o primeiro a oferecer uma oferta pessoal, seguido de uma doação humilde e generosa dos dois irmãos Michele e Caterina Volpini de Casanova Staffora; mas faltava ainda muito dinheiro. Dom Orione Confiou a sua preocupação ao amigo Pe. Anniballe Di Francia (fundador dos rogacionistas e das irmãs do Divino Zelo) que respondeu com grande admiração. “Parece-me que se poderia pagar a metade, disse Dom Orione a Dom Sterpi, isto seria melhor para nós, porque eu encontrei aqui uma pessoa que me empresta 5.000 liras, e é o canônico Di Francia?”. (scritt 11,97). Em 8 de dezembro de 1911, Dom Orione dedicou a nova casa da Pequena Obra à Nossa Senhora da Imaculada Conceição, colocando sob a sua proteção os noviços e clérigos. Dom Orione, no dia da Imaculada Conceição, 25 anos antes, consagrou-se à Nossa Senhora no santuário de Maria Auxiliadora em Turim. No dia 14 de dezembro sucessivo, no escritório do notário Oliviero Bartolomeu, foi realizada a compra da casa. Dom Orione, lá de Messina, onde se encontrava ainda como vigário geral, no mesmo dia 14 de dezembro “festa da Ss. Virgem Del Carmine”, com ânimo apaixonado comunicou aos Filhos da Divina Providência a noticia da aquisição da casa. Em Villa Moffa, além de Dom Orione, Dom Sterpi e Dom Cremaschi, surgiram figuras excelentes, hoje santos ou a caminho rumo à santidade. O canônico Anniballe Di Francia, em agosto de 1915, pregou os exercícios espirituais. Cesare Pisano, futuro Frei Ave Maria que, em dois momentos distintos, foi a Villa Moffa de julho de 1920 e maio de 1923. Pe. Ricardo Gil transcorreu alguns meses (agosto de 1928 – março de 1929).
Pe. Aurélio Fusi
Trad. G.S.P.
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