Nossa Senhora da Guarda






O Santuário


O Santuário de Nossa Senhora da Guarda foi inaugurado em 29 de agosto de 1931 e foi consagrado em 1991 e dedicado à Mãe de Deus, venerada sob o popular título de Nossa Senhora da Guarda. Nesse mesmo ano é entitulada Basílica Menor pelo papa beato João Paulo II. Ainda é famosa a procissão de sua festa em 1931, quando oito clérigos estudantes de teologia de Roma que vieram a pé para a inauguração se juntaram a outros clérigos que trabalharam na construção do santuário e participaram dessa procissão carregando pás, enxadas e carrinhos de mão. Para recordar os 80 anos de fundação, em colaboração com a prefeitura da cidade de Tortona, com a diocese e a fundação Cassa di Risparmio di Tortona, está a ser organizada uma mostra no prestigioso palácio Guidobon


 


Nossa Senhora da Guarda e São Luís Orione 


          29 de agosto, dia de Nossa Senhora da Guarda, aquela que impulsionou São Luiz Orione a amar e contemplar a Deus nos seus momentos de fraquezas, tormentos e principalmente diante da opressão do povo. Este é o motivo pela qual queremos recordá-la.


         Foi no alto Monte Figonha em Gênova que Nossa Senhora aparecera ao pastor Bento Pareto em 29 de agosto de 1490. Foi ali também que o devoto e defensor da virgem Maria, São Luis Orione, subia para venerá-la, quase sempre a pé. Muitas vezes costumava chegar ao santuário ainda de madrugada, e ali passava a noite em oração, chegando a surpreender alguns sacerdotes do santuário.


         Quando se colocava diante da Mãe que tudo guarda, São Luís Orione que sempre fora consciente da sua pequenez em enfrentar as dificuldades e os sofrimentos da humanidade, deixava-se ser guiado pela sua mão guardiã, a fim de aliviar as misérias humanas, como as atrocidades deixadas pela guerra e terremotos.


“Nossa Senhora, – dizia ele – é vinculo de paz; o seu amor cura as feriadas da alma, ajuda os seus filhos, inspira sentimentos de perdão, aproxima as almas de Deus e as salva…”  


Para São Luis Orione as romarias ao Santuário de Nossa Senhora da Guarda mereciam um zelo todo especial. Por isso, costumava levar milhares de participantes, sendo ele mesmo a alma destas romarias que organizava, enfrentando canseiras e sacrifícios para garantir aos peregrinos o maior sucesso espiritual. Preocupava-se, sobretudo, com os homens e jovens, dando-lhes a oportunidade de se confessarem até altas horas da noite, “era Nossa Senhora, eram os sacramentos que mudavam aquelas almas…” dizia ele. 


Já o nosso Beato João Paulo II pela ocasião da canonização de São Luis Orione e instigado pelo seu testemunho o chamara “pregador popular, confessor e organizador de peregrinações, de missões populares e de presépios vivos. Grande devoto de Nossa Senhora, propagou de todos os modos a devoção mariana e ergueu santuários, entre os quais o de Nossa Senhora da Guarda em Tortona e o de Nossa Senhora de Caravaggio; na construção desses santuários será sempre lembrada a iniciativa de Dom Orione de colocar seus clérigos no trabalho braçal ao lado dos operários civis.”


E quis Nossa Senhora da Guarda que este nosso humilde e vigilante Santo se preparasse ardentemente em seu santuário, como uma espécie de ensaio de tudo o que faria depois com os santuários e iniciativas populares de amor à Mãe Celeste.


Coloquemo-nos todos os dias sob a salvaguarda maternal de Nossa Senhora da Guarda, e imploremos o valiosíssimo patrocínio deste doutor do coração, São Luís Orione, sobre toda a Igreja, a congregação, e principalmente sobre todos aqueles que nas partes mundo se gloriam do testemunho de fé.



Fotos da fachada, torre e interior do Santuário.


 



Imagem em bronze feita por ideia de São Luís Orione que saíra às ruas pedindo panelas furadas de


bronze, o que lhe rendeu o apelido de “padre das panelas furadas”. Hoje, esta é a estátua em bronze


mais alta do mundo.


 



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