29 dez Pe. Antônio Dalmasso celebra o seu 91º natalício
Pe. Antônio Dalmasso celebra o seu 91º natalício
Na comemoração de seu aniversário natalício, Pe. Antônio Dalmasso, nosso missionário italiano, narra sua história em breves palavras, contando sua trajetória desde os tempos na Itália e a sua longa atividade missionária no Brasil. Ele nasceu no dia 28 de dezembro de 1925 na cidade de Boves, Província de Cúneo, na Itália. Religioso Orionita, foi ordenado sacerdote no dia 29 de junho de 1956 no Santuário Nossa Senhora da Guarda em Tortona e desde 1967 é missionário no Brasil. Pe. Antônio celebra com alegria o seu natalício, rendendo graças a Deus pela longa caminhada percorrida. A nossa Província Nossa Senhora de Fátima é particularmente grata por tudo o que o Pe. Antônio vem realizando por onde passou, mas, sobretudo pelo seu testemunho de vida orionita, vivendo o Evangelho na caridade. Eis as singelas palavras do nosso missionário.
Misericordias Domini in aeternum cantabo
Meditando os salmos 33 e 38 que cantam a bondade infinita de Deus, elevo meu constante agradecimento pelo dom da vida, da vocação ao sacerdócio e das atividades missionárias no meio dos pobres e dos mais humildes. Agradeço pelos anos transcorridos na Itália, lecionando e como capelão dos operários. Agradeço pelos 48 anos vividos no Brasil e dedicados no norte do Tocantins (antigo norte do Goiás), iniciando da estaca zero a Paróquia de Ananás, Sítio Novo, Palmas e no nordeste em Itapipoca-CE, construindo Igrejas e formando comunidades religiosas. Em palmas, capital do Tocantins em formação, fui vítima de um violento assalto que me deixou assustado por mais de 20 dias.
Elevo um agradecimento profundo pela realização do Pequeno Cotolengo de Caucaia, no Ceará, que iniciei com entusiasmo com os operários, mas depois de 8 dias apenas fui acometido por dupla pneumonia causada por alta de cuidado em consequência de um violento temporal. Agarrei-me ao nosso Santo Fundador, São Luís Orione, com intensa oração e com fé. Quinze dias depois já havia saído do hospital e o querido doutor Aldo da Silva de Goiânia, me exortava a não voltar para o Ceará porque meus pulmões estavam muito fracos. Respondi que confiava em Dom Orione. E a ajuda veio de verdade do alto! Consegui reiniciar os trabalhos e, apesar da poeira, realizei o projeto do Pequeno Cotolengo ao qual os superiores me haviam confiado.
Voltei para Goiânia e, no ano de 2009, fui destinado ao Itapoã, cidade satélite de Brasília, que conta hoje com cerca de 140.000 habitantes. Estou feliz em continuar minha atividade no meio dos pobres e dos mais humildes.
Relembrando os meus colegas da escola primária, que faleceram quase todos na segunda guerra mundial, que foi particularmente violenta na minha terra natal, em Boves-Itália, elevo todos os dias vivíssimos agradecimentos a Deus, à Nossa Senhora e a São Luís Orione por esses 90 anos de vida e irei continuar a agradecer por toda a eternidade.
Pe. Antônio Dalmasso
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