29 mar Entrega da medalha Cidade Porto Alegre ao Amparo Santa Cruz
Entrega da medalha Cidade Porto Alegre ao Amparo Santa Cruz
No último dia 26 de março, o Amparo Santa Cruz recebeu uma homenagem da Prefeitura municipal de Porto Alegre, pelos relevantes serviços prestados à comunidade. Conheça um pouco da história desta instituição caritativa orionita.
O Amparo Santa Cruz é uma entidade criada por inspiração de São Luiz Orione. Santificado neste século, natural da Italia, viveu tempo suficiente no Brasil para, diante do ambiente de extrema pobreza em algumas regiões, ter constatado a nece ssidade de criar a “Pequena Obra” (Piccola Opera).
Dom Orione que aqui viveu em meados do século passado, possivelmente tenha recebido (por todo este Brasil) a inspiração divina necessária para a criação e disseminação da Obra Orionita.
O Amparo Santa Cruz, em Porto Alegre, está instalado em dois prédios quase centenários, no Bairro Belém Velho, Estrada Costa Gama 719. Centrados numa área de aproximados 50 mil metros quadrados.
Abriga em torno de 70 idosos (homens e mulheres) e recebe em sistema de contra turno escolar 250 crianças e adolescentes. Possui também, uma creche que atende crianças desde o primeiro ano de idade.
Alguns, constantes (e fiéis) amigos, com sua desprendida ajuda, permitem que o Amparo supere os percalços e prossiga na sua missão de acolher o próximo necessitado.
Este atendimento gera a necessidade de fornecer mais de 1.200 refeições/dia (lanches e refeições sólidas). Possível imaginar a luta incessante mantida para atender, a contento, toda a clientela assistida.
“Acolher sem dicotomia”, este é o pilar de sustentação da filosofia de Dom Luis Orione. E é o que se aplica no dia a dia do Amparo, mesmo diante das dificuldades. Existe também, a consciência de que, aquele (a) que nos bate a porta tem a necessidade de ser acolhido. Neste sentido, é importante reconhecer que a entidade na busca de recursos, organiza e os redistribui equitativamente entre os seus moradores/acolhidos.
O Amparo é construído após intensa campanha de fundos, capitaneada por Luíza Freitas Vale Aranha, mãe do Ministro de Estado Osvaldo Aranha, para ser um núcleo de apoio ao Leprosário de Itapoã abrigando, inicialmente, os filhos dos Lázaros (nome usado para designar os portadores de Hanseníase).
Ao longo de sua história, após uma renhida batalha judicial com a Sociedade Eunice Weaver entidade filantrópica defendida pela, então jovem e promissora advogada Ellen Grace, mais tarde seria conduzida ao cargo de Ministra do Supremo, na oportunidade perderia a causa para o, também jovem advogado Antonio Parissi defendendo os interesses do Rotary Club então responsável pela administração do Amparo, que ao vencer o litígio, sentiu-se a vontade de transmitir aos Orionitas a legitimidade da administração do Amparo Santa Cruz – Orionópolis que passou ter a formatação que possui nos tempos atuais.
Fonte: http://ong.portoweb.com.br/
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