04 jul 125º ANIVERSARIO DO ORATÓRIO SÃO LUÍS DE TORTONA
"Hoje é 03 de julho! Que bela data"
Isso ocorre porque os jovens orionitas em todo o mundo celebram o 125º aniversário do Oratório São Luis em Tortona.
E eles fazem isso com iniciativas que estão ocorrendo "nesta bela data”, desde as Filipinas e até a Índia, passando pela Europa e África e América Latina.
Entre as tantas atividades que renovam neles o entusiasmo, generosidade e serviço, quiseram comunicar a outros jovens a alegria de ser orionita com uma bela iniciativa: na rede Instagram enviaram suas mensagens saudando a família inteira.
Podem ser encontrados em: #orionelive @luigiorione.
Vocês também podem se juntar a eles, saudando os jovens de todo o mundo.
Parabéns queridos jovens Orionitas!
Parabéns toda a família Orionita nascida daquele oratório festivo!
E é bom nesta data tão importante, ler novamente, um pequeno pedaço da carta na qual, o mesmo São Luis Orione com tanto entusiasmo nos encorajou a celebrar a abertura do 'Oratório São Luis’ em Tortona:
"Buenos Aires, 03 de julho de 1936
Meus queridos filhos em Jesus Cristo,
A graça e a paz de nosso Senhor esteja conosco para sempre!
Hoje é 03 de julho! – Que bela data !! Grande data hoje para mim, meus queridos! Quantos anos se passaram daquele 03 de julho; mas me recordo, como se fosse ontem.
Eu era um clérigo e guardião da catedral: O bispo de Tortona era Monsenhor Bandi, ainda no início do seu episcopado. Os rapazes e jovens que me cercavam eram tantos, algumas centenas: eles eram da escola primária, técnicas, ginásio e um bom grupo que já estava trabalhando. Não era mais possível contê-los, não cabiam mais no meu quartinho, lá em cima, na abóbada da catedral, a última: ninguém conseguia os segurar na catedral, porque eles corriam para cima e para baixo, de todos os lados, não paravam nunca.
E lá estavam aqueles que resmungavam, que faziam críticas, que riram e zombaram e que se faziam de loucos; desde então aplicaram lhes sanções, tirando a comida; colocaram outro, que veio depois de mim, passou à minha frente: os guardiães então eram três, eu era o último, a doze libras por mês, das quais, seis pagavam, em parte, a pensão de um jovem de Tortona, que tinha entrado no seminário em Stazzano; agora é um padre.
Tinha, no entanto, também os Canones muito dignos, especialmente Mons. Novelli, Mons. Campi, Don Daffra, então bispo de Ventimiglia. Havia especialmente o bispo, que estava muito contente que estava acolhendo aqueles rapazes e se fez um Oratório Festivo em Tortona.
E deu o seu próprio jardim e várias salas do Palácio Episcopal, no piso térreo, onde agora estão as cozinhas ‘econômicas’. Foi o primeiro Oratório, que abriu na diocese, e foi na casa do bispo. A inauguração foi em 3 de Julho, foi solene, presentes estavam ”Ecc.za Mons. Bandi, Mons. Daffra, bispo eleito de Ventimiglia, e o abade Doria, Mons. Novelli, o Teólogo Don Testone. Alguns dos seminaristas cantaram " O Luigi, o vago giglio ", sob a regência do Maestro Giuseppe Perosi, que sentava no órgão o pai e mestre do celebre Renzo.
Havia muitas pessoas, muitos jovens. A inauguração foi feita no mesmo jardim do Episcopado: alguns domingos depois, tudo foi reduzido a um pátio.
Recordo-me de Canegallo Federico ter lido um agradecimento em francês, foi técnico; Eu também li um tipo de discurso: Anime e Anime! Era Marziano Perosi, o atual Mestre da Capela da Catedral de Milão: ele distribuiu uma quantidade de imagens do Sagrado Coração, que seu irmão Renzo tinha trazido de Vigevano, onde ele tinha estado, parece-me, para testar a organização das Sacramentinas.
Mons. Bandi fez um bonito discurso: sentia-se que as palavras saiam do seu coração. O Oratório é chamado: " Oratório festivo São Luis." Ele adaptou uma capela, um altar com a imagem de S. Luis, que ainda permanece conosco. Então, ele acrescentou, também a estátua da Virgem Imaculada, que também permanece conosco.
Na abertura do primeiro Oratório festivo, Dom Giovanni Novelli, nomeado pelo bispo diretor -. Eu era um clérigo pobre -, publicou num convite de papel, editado pela tipografia Salvatore Rossi.
A Pequena Obra da Divina Providência, nasceu naquele primeiro oratório festivo, nas primícias daqueles jovens, já dedicados, e eu diria, consagrados ao Senhor, durante a semana anterior, aos pés da cruz que agora está no santuário.
Aberto S. Bernardino, o oratório foi confiado a outras mãos, e logo caiu. Mas como bem fez o primeiro Oratório! Com a ajuda divina foi então reaberto, o mesmo lugar, no primeiro ano do episcopado de S. Ecc.za Mons. Grassi, mas diferentes causas fizeram transportar a lugar talvez inadequado, e assim terminou este segundo Oratório. Tinha tanta coisa no coração, que eu vinha, quase todos os domingos, de Avezzano (Abruzzo), onde eu era o diretor-geral da Fundação "Regina Elena" para os órfãos do terremoto. Daquele oratório festivo pode se repetir, ‘com Manzoni’: "caíram e derramaram recursos". Mas quanto consolo eu ouvi aqui, quando eu soube que o S Rev.ma o nosso novo bispo reabriu para a paróquia a Catedral, e naquele mesmo jardim! Deo Gratias! .
Meus queridos filhos, eu queria hoje 03 de julho, lembrar aquele primeiro Oratório e aquele primeiro esforço, não só para que me ajudem a dar graças ao Senhor, mas para que reflitam bem que a nossa pequena congregação nasceu de um Oratório festivo: um Oratorio de jovenzinhos foi a pedra angular da nossa instituição.
E a SS.Virgem, que em momentos, então, de grandes aflições e de viva perseguição, maternalmente se dignou a tomar, desde então, sob o seu manto azul, não só o Oratório – que tinha colocado em suas mãos a chave, mas toda a multidão, sem fim, dos Filhos da Divina Providência que depois viriam, de qualquer espécie e cor."
Toda a família de Don Orione celebra junto com os jovens este belo aniversário com uma iniciativa no “Instagram @luigiorione”
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